É, todo mundo conhece bem o caso: deve-se fazer coisas: preparar provas, escrever artigos, ler aqueles 10 livros que você comprou nos últimos dois meses, fazer aquela tradução encomendada, lavar a louça, passar aspirador de pó, mandar aquele livro que está há 1 ano esperando ser enviado para o irmão distante, depositar o dinheiro de mais um livro comprado, dar banho nas gatas, comprar um presente, lembrar-se do aniversário de namoro e fazer um cartão, começar a correr todas as manhãs, etc, etc, etc. e o que se faz mesmo é: twitter, facebook, um dos trabalhos acima, palavras cruzadas, um almoço, um bolo desnecessário, msn, um dos trabalhos acima, artigos da new yorker, piauí, de novo twitter, e blogs e msn, e um dos livros fora dos planos e acabou o dia.
Hoje, lendo um artigo da new yorker (procrastinava, vejam só) que encontrei pelo twitter, me lembrei de quantas pequenas coisas semi-resolvidas ou completamente-confusas carrego nas costas. Será por ignorância (o que deve vir primeiro, deve vir primeiro, afinal) ou por perceber que o meu tempo da vida é curto e tudo vai se acabar hora ou outra e que devo correr para conseguir abraçar o quanto posso para me salvar da mediocridade da vida?
Não sei, é possível que a primeira opção seja a mais lógica, mas que eu corro do fato marcado da mediocridade, isso é bem verdade, corro, mas ele sempre me (nos) alcança, mesmo que daqui a pouco: no daqui a pouco eu vou.
Oi, Thais
Que bom que voltou ao blog! Quando tenho muita coisa para fazer, o que faço? Arrumo muito mais coisa para fazer. Arrumar o armário é ótimo para adiar textos, fica aí a “dica”, rs. Bj
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😀 arrumar gavetas, armários, coleção de esmaltes, tirar pó: são sempre lindas desculpas. voltei ao blog e a culpa é parte sua!
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